Dilma fala de fugas de moto, mas diz que infelizmente não são para namorar
A presidente comentou ainda sobre seus momentos de lazer e como se diverte com suas imitações
A presidente da República, Dilma Rousseff, comentou sobre seu cotidiano e atividades de lazer em entrevista a jornalistas do Grupo RBS. Sem dirigir o seu carro de "11 ou 12 anos", "desde o dia em que virou presidente", Dilma falou sobre suas "fugas" de motocicleta por Brasília. "Se eu tivesse tempo, ia fazer (carteira para pilotar moto), sim. Ainda não descartei essa hipótese, não. Deve ser muito interessante. Agora entendo porque tem tanto motoqueiro. Grande sensação de liberdade."
Os jornalistas lembraram que sua segurança já vetou um jantar num restaurante de Porto Alegre com seu ex-marido, Carlos Araújo. Dilma concordou, mas deu a entender que acabou indo, novamente "fugida": "E uma pessoa que foge não fica contando que foge (...) Não (me) disfarço, não. Mas é fácil fugir".Porém, ela descartou que fuja para namorar: "Não, querido. Infelizmente, não. Seria muito bom se eu tivesse fugindo para isso, seria um momento de grande relaxamento. Eu estou fugindo para coisa muito pequenininha ainda, como essa da moto. Outro dia eu tive uma pequena fuga. Olhei para a praça da Liberdade (em Belo Horizonte), onde eu aprendi a andar, e é uma praça muito bonita. Então, estava entrando no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), olhei para o general que é responsável pela minha segurança e disse: 'General, vamos ali na praça, sem gente?' E ele aceitou. E aí eu andei, mas não durou muito, porque veio uma coluna de câmeras".
Sobre os momentos de lazer, a presidente contou que gosta de andar, e reclama "de não poder andar na rua, porque vou eu e a segurança e todo o incômodo". Ela revelou que se diverte ao ver suas imitações, charges e paródias. "Gosto muito da Dilma Bolada, mas gosto das outras também (...) Também gosto de charge. Acho que foi o Caruso que me mandou algumas que eu gostava. Tinha umas da Chapeuzinho Vermelho, do Lobo e da Vovozinha, que, se eu não me engano, era o Lula."
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