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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

  • Protestos

Violência e criminalização de atos esvaziaram protestos de 7 de Setembro, dizem especialistas 

Os protestos do último 7 de Setembro foram marcados por menos manifestantes e mais prisões e registros de violência que aqueles realizados em junho -- quando o país viveu uma onda de manifestações.

Nas 11 principais capitais, 335 pessoas foram presas no último sábado (7). Em São Paulo e Belo Horizonte, 19 pessoas permaneciam detidos nesta segunda-feira (9). Para especialistas consultados pelo UOL, a redução no número de manifestantes reflete um momento de maior violência nos protestos, associada à criminalização dos atos pelo país. A presença de black blocs, com táticas mais agressivas, seria um dos fatores que estaria expulsando estudantes e movimento sociais dos atos.
 
O número de prisões cresceu significativamente de junho para agora. Em São Paulo e Brasília, por exemplo, foram registradas seis prisões (três em cada cidade), enquanto no Rio não houve registro, em compensação, o número de manifestantes desabou em comparação a junho. Em São Paulo, por exemplo, foram apenas 2.000, contra 110 mil, no dia 20 de junho --auge das manifestações, quando um milhão de pessoas foram às ruas no país. 

Segundo o diretor-executivo da Anistia Internacional no Brasil, Átila Roque, o país vive um momento de "tensão" e pode estar diante de um "retrocesso injustificável" causado pela suposto abuso de autoridade policiais e criminalização pelo Estado dos integrantes de protestos nas ruas do país.

Análise  

O cientista político e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Cláudio Couto afirma que a redução no número de manifestantes tem ligação direta com o aumento da violência nos atos de rua.

Fonte UOL.

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